Eu me defino como um cara que gosta de coisas difíceis! Mas não qualquer tipo coisa difícil. Gosto de desafios mentais. Pode não parecer mas tocar acordeon é um deles. Antes disso relutei a carreira musical estudando Filosofia e, pode acreditar, Letras Grego! Talvez esta seja a razão do enfoque analítico e linguístico de minhas postagens. Comecei a tocar violão na adolescência, mas sempre querendo tocar piano. Com 18 anos comprei o meu primeiro teclado. Tão ruim, tão ruim que quando falei na escola de musica o série do meu teclado um cara deu uma risada na minha cara. E foi com este mesmo teclado que me apresentei na festa da padroeira da minha paróquia, depois de muito ensaio e claro. Menciono este fato porque ao final dessa apresentação, um organista e cantor o maior músico que tive o prazer de presenciar até hoje me felicitou perguntou a quanto tempo eu tocava e disse que tinha gostado muito das idéias que tive. Este era o padre da minha Paróquia Carlos Henrique. Sempre que me lembro dessa passagem concluo que música é sobre idéias, as vezes idéias tão simples que um principiante com poucos meses de instrumento pode realizar, mas as vezes tão, tão simples que se demora anos pra entender.
